Mulheres de Terreiro: o Tambor de Mina como patuá de reexistência no território quilombola Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru-Mirim/MA, Brasil)

Simbiótica

Endereço:
Universidade Federal do Espírito Santo - Av. Fernando Ferrari, 514, IC II, Sl. 21 - Goiabeiras
Vitória / ES
29075-910
Site: http://periodicos.ufes.br/simbiotica/index
Telefone: (27) 4009-7619
ISSN: 2316-1620
Editor Chefe: Claudio Marcio Coelho
Início Publicação: 31/05/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Mulheres de Terreiro: o Tambor de Mina como patuá de reexistência no território quilombola Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru-Mirim/MA, Brasil)

Ano: 2025 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Dayanne da Silva Santos
Autor Correspondente: Dayanne da Silva Santos | [email protected]

Palavras-chave: Tambor de Mina, Mulheres negras, Encantados, Resistência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto é um fragmento de uma pesquisa de doutorado em Sociologia e só foi possível por conta de mais de 10 anos de escrevivência com mulheres quilombolas que são linha de frente na defesa do Território quilombola Santa Rosa dos Pretos, Itapecuru-Mirim/MA, Brasil. Este texto visa ampliar o debate sobre o protagonismo das mulheres quilombolas na relação com o território quilombola e com o terreiro. Com base nisso, o Tambor de Mina é uma religião de matriz africana, espaço seguro e uma força existencial que emana da mãe natureza que as mulheres acionam na luta contra desenvolvimento predatório. A partir das ontologias presentes nas relações com os encantados, as mulheres quilombolas criam e recriam possibilidades de existência para si mesmas e seu território. Por fim, consideramos que essa confluência encantada permite a proposição de outras narrativas, falar de nós ganhando, como nos ensinou nosso mestre Nêgo Bispo.