Mulheres rurais em luta: uma perspectiva autoetnográfica sobre a vida cotidiana

Revista Brasileira de Educação do Campo

Endereço:
Avenida Nossa Senhora de Fatima, 1588, Centro, Cep. 77900-000, Tocantinópolis, Tocantins, Brasil. - Centro
Tocantinópolis / TO
77900000
Site: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/campo
Telefone: (63) 3471-6037
ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Mulheres rurais em luta: uma perspectiva autoetnográfica sobre a vida cotidiana

Ano: 2025 | Volume: 10 | Número: Não se aplica
Autores: H. C. G. Neves, M. N. Farias
Autor Correspondente: H. C. G. Neves | [email protected]

Palavras-chave: identidade de gênero, trabalhadores rurais, contexto social, assistência pública, terapia ocupacional.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho propôs uma investigação sobre as mulheres rurais e suas lutas cotidianas, colocando o território e gênero em perspectiva. Para isso, utilizou-se a autoetnografia, focalizando as experiências e narrativas que envolvem o pessoal, cultural e a posição da autora, a fim de sintetizar e problematizar processos importantes que dizem das vidas de mulheres rurais. Nas discussões realizadas, foram contempladas análises sobre a identidade das mulheres rurais brasileiras, o seu dia a dia, a sobrecarga da mulher, o papel do cuidado e os direitos sociais, antes de adentrar no debate sobre o movimento politizado com enfoque na Marcha das Margaridas, trazendo a dimensão que diz da luta dos sujeitos individuais e coletivos. Dessa forma, foi possível constatar que a luta não se limita aos movimentos sociais politizados, estendendo-se significativamente ao cotidiano. Todavia, as mobilizações desses movimentos desempenham um papel crucial na transformação da realidade dessas mulheres – em diálogo com a vida de todo o dia.



Resumo Inglês:

The present work proposed an investigation into rural women and their everyday struggles, placing the territory and gender in perspective. To achieve this, autoethnography was employed, focusing on the experiences and narratives involving the personal, cultural, and the author's position to synthesize and problematize important processes related to the lives of rural women. In the discussions conducted, analyses were included regarding the identity of Brazilian rural women, their daily lives, the burden on women, the role of care, and social rights, before entering into the debate on politicized movements with a focus on the Marcha das Margaridas (March of the Daisies), bringing forth the dimension that speaks about the struggle of individual and collective subjects. Through this approach, it was possible to observe that the struggle is not limited to politicized social movements but extends significantly into everyday life. However, the mobilizations of these movements play a crucial role in transforming the reality of these women – in dialogue with everyday life.



Resumo Espanhol:

El presente trabajo propuso una investigación sobre las mujeres rurales y sus luchas cotidianas, poniendo en perspectiva el territorio y el género. Para ello, se utilizó la autoetnografía, enfocándose en las experiencias y narrativas que involucran lo personal, lo cultural y la posición de la autora, con el fin de sintetizar y problematizar procesos importantes que se relacionan con las vidas de las mujeres rurales. En las discusiones realizadas, se incluyeron análisis sobre la identidad de las mujeres rurales brasileñas, su día a día, la sobrecarga de la mujer, el papel del cuidado y los derechos sociales, antes de adentrarse en el debate sobre el movimiento politizado con un enfoque en la Marcha das Margaridas (Marcha de las Margaritas), trayendo la dimensión de la lucha de los sujetos individuales y colectivos. De esta manera, fue posible constatar que la lucha no se limita a los movimientos sociales politizados, sino que se extiende significativamente a la vida cotidiana. Sin embargo, las movilizaciones de estos movimientos desempeñan un papel crucial en la transformación de la realidad de estas mujeres, en diálogo con la vida cotidiana.