Negros em movimento: Etiópia, resistência cultural e afirmação étnica na pós-emancipação

Reflexão e Ação

Endereço:
Avenida Independência, 2293 - Bloco 10, Sala 1020A - Universitário
Santa Cruz do Sul / RS
96815-900
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/index
Telefone: (51) 3717-7543
ISSN: 1982-9949
Editor Chefe: Cheron Zanini Moretti
Início Publicação: 31/10/1990
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Negros em movimento: Etiópia, resistência cultural e afirmação étnica na pós-emancipação

Ano: 2010 | Volume: 18 | Número: 1
Autores: Í. G. Germano
Autor Correspondente: Í. G. Germano | [email protected]

Palavras-chave: Etiópia, identidade negra, diáspora africana, pan-africanismo, etnicidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse estudo parte da Etiópia no imaginário afro-brasileiro pós-emancipação através da análise da imprensa negra e de alguns pensadores negros. Busca-se entender como circulavam idéias de afirmação de identidade étnica que chegaram ao Brasil vindas dos Estados Unidos, Caribe, Europa e África, ou seja, como dialogavam diferentes descendentes de africanos espalhados em vários pontos do Atlântico negro que viveram conjuntamente, embora de formas diferenciadas, a experiência da escravidão, da diáspora e do racismo. O contexto internacional que viu emergir o Pan-Africanismo, o Négritude e a descolonização da África e do Caribe, entrecruza, dialoga e se relaciona com negros em movimento no Brasil, influenciando a construção étnica afro-brasileira em deslocamentos que são de idas e vindas. Mesmo reconhecendo as diversidades e fragmentações presentes na realidade afro-diaspórica entende-se ser possível encontrar laços de solidariedade e trocas transnacionais. 



Resumo Espanhol:

Este estudio parte de Etiopía en el imaginario afrobrasileño, después de la emancipación y a través del análisis de la prensa negra y de algunos pensadores negros. Investiga cómo circulaban las ideas de afirmación de identidad étnica que llegaron a Brasil provenientes de Estados Unidos, Caribe, Europa y África, o sea, cómo dialogaban los diferentes descendientes de africanos diseminados por los varios puntos del Atlántico negro, que vivieron de diferentes formas, la experiencia de esclavitud, diáspora y racismo. El contexto internacional que vio emerger el Panafricanismo, Négritude y la descolonización de África y Caribe, entrecruza, dialoga y se relaciona con negros en movimiento en Brasil, influenciando la construcción étnica afrobrasileña en desplazamientos que son de idas y vueltas. Aunque se reconozcan las diversidades y fragmentaciones presentes en la realidad afrodiaspórica es posible encontrar lazos de solidaridad e intercambios transnacionales.