Este artigo, adotando métodos descritivos, históricos e analíticos de investigação e utilizando a Nigéria pós-autoritária como pano de fundo da investigação, examina os contornos e terrenos dos processos de democratização na África, sob condições de corrupção generalizada. Observa-se que as instituições democráticas na Nigéria, desde a cessação da ordem autoritária em 1999, têm tido um desempenho abismal na verificação dos casos de corrupção, contrariamente às expectativas da comunidade de doadores, com base nas experiências das democracias avançadas, de que a democracia e os seus apetrechos, uma vez lançados, poderiam reduzir a incidência da corrupção. Ele observa e argumenta que esta situação não está desligada de um Estado não autônomo e prebendal, que oferece oportunidades quase ilimitadas para que a corrupção oficial prospere.
This article, adopting descriptive, historical and analytical methods of inquiry and using the post-authoritarian Nigeria as research backdrop, examines the contours and terrains of democratization processes, in Africa, under condition of pervasive corruption. It observes that democratic institutions, in Nigeria since the termination of the authoritarian order in 1999, have performed abysmally in checking the incidences of corruption contrary to the expectations in the donor community, based on the experiences of the advanced democracies, that democracy and its appurtenances once launched, could reduced the incidence of corruption. It notes and argues that this state of affairs is not unconnected to a non-autonomous and a prebendal state, which offers almost limitless opportunities for official corruption to thrive.