Apresentará a situação das famílias impactadas pela obra da nova ponte sobre o Rio Guaíba, que estão com seu direito à moradia desrespeitado. Demonstrará que não houve escuta efetiva da população impactada sobre o traçado da obra e o seu reassentamento e que o argumento de preservação ambiental foi utilizado de forma seletiva, preservando os imóveis de pessoas de extrato social mais favorecido, caracterizando injustiça ambiental. O trabalho também discutirá o desvirtuamento do termo interesse público, sendo utilizado sem compatibilizar com interesses sociais e direitos humanos fundamentais. Destacará também o papel da mobilização comunitária, e da articulação social feita pelo Fórum Justiça junto à Defensoria Pública da União e Ministério Público Federal para mitigar este quadro violador.