O artigo contextualiza a política de formação de professores da Educação Básica no Brasil fazendo uma análise das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada dos profissionais da educação de 2001 até 2019, tendo como foco principal a discussão do entendimento de prática como componente curricular nesses documentos. Apresentamos uma análise do tempo dedicado à prática ao longo dos Cursos, bem como dos deslocamentos do conceito de Prática nos documentos. É possível perceber uma variação entre posturas mais teóricas até aquelas mais voltadas para a aplicação dos conhecimentos. Por último, é descrito que as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica podem prejudicar a constituição de futuros docentes reflexivos, autônomos e com abrangência nos mais diferentes saberes profissionais, disciplinares, curriculares e experienciais.