O ACÚMULO DE SABERES À EDUCAÇÃO DO PENSAMENTO

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

Endereço:
Rodovia Araraquara-Jaú, km 1 - Caixa Postal 174 - Campos Ville
Araraquara / SP
14800-901
Site: http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/index
Telefone: (14) 9636-1312
ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

O ACÚMULO DE SABERES À EDUCAÇÃO DO PENSAMENTO

Ano: 2009 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: Marcelo Alexandre dos SANTOS
Autor Correspondente: Marcelo Alexandre dos SANTOS | [email protected]

Palavras-chave: Acúmulo. Saberes. Emancipação. Autonomia. Educação para o pensar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo consiste numa reflexão sobre a extrema valorização atualmente atribuída ao acúmulo de saberes enquanto aquisição de informações, em detrimento de uma educação que priorize a autonomia do pensar e, consequentemente, da emancipação. Pretende-se, portanto, discutir os meios pelos quais este acúmulo se constitui uma exigência e, ao mesmo tempo, uma imposição, influenciando negativamente a ação de pensar dos indivíduos na sociedade contemporânea. Pretende-se também apresentar possíveis caminhos que levem à superação desta problemática e permita atingir um pensar genuíno e emancipador. Para realizar tal intento, recorre-se aos textos dos teóricos frankfurtianos – sobretudo Theodor W. Adorno – e aos de Walter O. Kohan (2005), filósofo da atualidade que aborda as principais idéias dos também filósofos Lipman e Deleuze. Reflete também sobre as maneiras pelas quais a educação poderia articular no processo de irrupção de um pensar autônomo, sem distanciar essa autonomia de um processo reflexivo, crítico e criativo. Conclui-se, ao final, que a educação para o pensar só será possível a partir do reconhecimento das conseqüências da mera valorização do acúmulo de saberes e de como se poderia proporcionar a autonomia do pensamento.