O cinema na encruzilhada: Eduardo Coutinho e a proposta de credibilizar os saberes afrorreligiosos no documentário “Santo Forte” (1999)

Revista Nupem

Endereço:
Avenida Comendador Norberto Marcondes, 733 - Centro
Campo Mourão / PR
87303-100
Site: https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/nupem
Telefone: (44) 3518-1874
ISSN: 2176-7912
Editor Chefe: Frank Antonio Mezzomo
Início Publicação: 31/07/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

O cinema na encruzilhada: Eduardo Coutinho e a proposta de credibilizar os saberes afrorreligiosos no documentário “Santo Forte” (1999)

Ano: 2022 | Volume: 14 | Número: 31
Autores: Vanda Fortuna Serafim, Gabriella Bertrami Vieira
Autor Correspondente: Frank Mezzomo | [email protected]

Palavras-chave: Umbanda, Eduardo Coutinho, religião, decolonialidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo propõe-se a analisar a primeira sequência do documentário “Santo Forte”, aqui entendida como um prólogo da obra, atentando à forma como entidades da Umbanda, bem como seus adeptos, foram retratados na narrativa audiovisual em tela. A obra foi gravada na comunidade Vila Parque da Cidade, Rio de Janeiro, em 1997 e lançada em 1999, sob a direção do cineasta Eduardo Coutinho. O viés teórico adotado parte da História Cultural, em diálogo com as perspectivas decoloniais como Luiz Rufino (2019) e Frantz Fanon (2008). Tomamos o cinema como uma importante fonte de análise, à medida que constrói representações sobre determinadas identidades sociais, étnicas e culturais, podendo servir, ou não, como marcador da diferença e da diversidade.



Resumo Inglês:

The article intends to analyze the first sequence of the documentary “Santo Forte”, understood as a prologue of the piece, focusing on the way Umbanda entities, as well as their followers, were portrayed in the audiovisual narrative. The documentary was recorded in 1997 at the Vila Parque da Cidade community, Rio de Janeiro, and released in 1999, under the direction of filmmaker Eduardo Coutinho. The theoretical framework adopted is based on Cultural History, in a dialogue with decolonial perspectives such as those of Luiz Rufino (2019) and Frantz Fanon (2008). We take cinema as an important source of analysis, as it builds representations to certain social, ethnic and cultural identities, and may or may not serve as a marker of difference and diversity.



Resumo Espanhol:

El artículo propone analizar la primera secuencia del documental “Santo Forte”, aquí entendida como prólogo de la obra, con atención a la forma en que las entidades de Umbanda, así como sus seguidores, fueron retratadas en la narrativa audiovisual. La obra fue grabada en la comunidad Vila Parque da Cidade - RJ, en 1997 y estrenada en 1999, bajo la dirección del cineasta Eduardo Coutinho. La base teórica parte de la Historia Cultural, en diálogo con perspectivas decoloniales como Luiz Rufino (2019) y Frantz Fanon (2008). Se entiende el cine como una importante fuente de análisis, ya que construye representaciones sobre determinadas identidades sociales, étnicas y culturales, que pueden servir como marcador de diferencia y diversidad.