O conhecimento nas instituições de ensino – uma revisão de literatura e reflexões para os docentes

Revista Práxis

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Editor Chefe: Ronaldo Figueiró Portella Pereira
Início Publicação: 10/06/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

O conhecimento nas instituições de ensino – uma revisão de literatura e reflexões para os docentes

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: Maria da Conceição Vinciprova Fonseca
Autor Correspondente: Maria da Conceição Vinciprova Fonseca | [email protected]

Palavras-chave: Conhecimento. Instituições de ensino. Reflexão.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho parte de uma compilação teórica, feita por Douglas Barnes (1988), e de reflexões de outros estudiosos, todos visando a refletir criticamente sobre o conhecimento de que tratam as instituições de ensino. Tais considerações são importantes quando são pensados os currículos que devem orientar os cursos nos vários níveis escolares, do fundamental à pós-graduação. Os diversos teóricos observam que o conhecimento, quando apresentado de maneira mais tradicional, parece estar dissociado da realidade, levando os alunos ao desinteresse por se verem repetindo o pensamento alheio, sem espaço para se afirmarem como sujeitos de seu aprendizado. Por outro lado, há uma forte política de estímulo à profissionalização, em que o conhecimento é afunilado e direcionado para o mercado de trabalho. Há ainda o conhecimento cujo objeto é ele mesmo: o caso da preparação para exames e provas. O que se pretende discutir aqui é a que as necessidades humanas vão além de um cargo numa firma e da memorização de conteúdos. O conhecimento deve ser traduzido em ação afirmativa que promova a autonomia do aluno, que deve ouvir e fazer-se ouvir, num diálogo respeitoso e permanente, tomando para si a responsabilidade por seu aprendizado. Com esse foco, o conhecimento deve servir para a vida, além do trabalho, e manterá o valor quando uma nova técnica substituir a que o aluno já domina, pois ele deverá estar apto a buscar o que ainda não conhece.



Resumo Inglês:

This work starts from a theoretical compilation by Douglas Barnes (1988) and from reflections by other scholars, all aiming to think critically on the kind of knowledge found in teaching institutions. Such considerations are important when one plans the curriculums which should guide courses in the various learning levels, from primary school to postgraduation. The theorists note that knowledge presented in a more traditional manner seems to be severed from the real world, which leads students to lose interest as they see themselves repeating what other people have though, with no room to assert themselves as subjects of their own learning. On the other hand, there is a strong policy towards professionalization, in which knowledge is narrowed and directed to the work market. There is still the knowledge valued per se: the one which prepares for tests and exams. The purpose here is to emphasize that human needs go beyond a position in a firm and the memorization of contents. Knowledge should be translated in affirmative action, thus promoting the students autonomy and their ability to listen and have themselves listened to, in a respectful and continuous dialogue, taking into their hands the responsibility for their own learning. With that focus, knowledge should serve not just work, but life, and its value will remain when a new technology replaces the one the students already know, because they should be able to look for what they still have to learn.