Este artigo objetiva discutir como as orientações presentes no currículo paulista de geografia tem influenciado no desenvolvimento da disciplina na sala de aula. Valendo‐se de observações em sala de aula e entrevistas com o professor de geografia pertencente a uma escola e com o professor coordenador do núcleo pedagógico da disciplina de geografia da Diretoria de Ensino de Assis, esta pesquisa buscou identificar qual é a concepção de geografia presente no currículo paulista, de que modo ela é explicitada nos conteúdos, como é percebida pelos professores de geografia e desenvolvida na sala de aula. Foi possível perceber os caminhos percorridos pelos professores na tentativa de desenvolver uma leitura crítica do espaço geográfico na sala de aula e também verificar como os mesmos têm trabalhado com as orientações curriculares no cotidiano escolar que permitam o desenvolvimento de uma abordagem crítica da geografia. A pesquisa indicou que as orientações gerais do currículo paulista de geografia, recebidas pelos docentes, contribuem para o debate acerca da necessidade de desenvolver uma abordagem crítica da geografia na sala de aula. No entanto, sua consolidação na sala de aula depende da boa formação docente, aliada aos subsídios teóricos, livros didáticos, reportagens, livros acadêmicos, além dos cadernos do professor e aluno, para que alunos e professores ao pensar criticamente o espaço geográfico agreguem conhecimentos para todos e às gerações futuras.
This article aims to discuss how the guidelines present in São Paulo’s geography curriculum has influenced the development of the is discipline in the classroom. Drawing on observations in the classroom and on interviews with the geography teacher belonging to a public school and with the coordinator of the pedagogical core of geography of Assis Educational Board, this research sought to identify what is the conception of geography present in São Paulo’s curriculum, how it is made explicit in its content and how it is perceived by geography teachers and develop a critical reading of the geographic space in the classroom and also to see how they have worked with the curriculum guidelines at the school’s routine that enable the development of a critical approach to geography.Research has indicated that the general guidelines of São Paulo geography curriculum received by teachers, contribute to the debate about the need to develop a critical approach to geography in the classroom. However , its consolidation in the classroom depends on good teacher training , coupled with the theoretical support , textbooks , reports, academic books , in addition to notebooks teacher and student so that students and teachers to think critically geographic space add knowledge to all and future generations.
Este artículo tiene como objetivo discutir cómo las orientaciones presentes en el plan de estudios de geografía de São Paulo han influido en el desarrollo de la disciplina en el aula. Mediante observaciones en el aula y entrevistas con el profesor de geografía perteneciente a una escuela y con el profesor coordinador del núcleo pedagógico de la disciplina de geografía de la Dirección de Docencia de Assis, esta investigación buscó identificar cuál es la concepción actual de la geografía. en el currículo de São Paulo, cómo se hace explícito en el contenido, tal como lo perciben los profesores de geografía y se desarrolla en el aula. Fue posible percibir los caminos tomados por los maestros en un intento de desarrollar una lectura crítica del espacio geográfico en el aula y también verificar cómo han trabajado con las pautas curriculares en la rutina escolar que permiten el desarrollo de un enfoque crítico de la geografía. La investigación indicó que las pautas generales del plan de estudios de geografía de São Paulo, recibidas por los maestros, contribuyen al debate sobre la necesidad de desarrollar un enfoque crítico de la geografía en el aula. Sin embargo, su consolidación en el aula depende de una buena formación del profesorado, combinada con subsidios teóricos, libros de texto, informes, libros académicos, además de los cuadernos de profesores y alumnos, de modo que los alumnos y profesores, al pensar críticamente sobre el espacio geográfico, agreguen conocimiento a todos y futuras generaciones.
