O ENSINO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA REGULAR

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

O ENSINO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA REGULAR

Ano: 2014 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: Natália Costa de FELICIO Cristina Cinto Araújo PEDROSO
Autor Correspondente: Natália Costa de FELICIO | [email protected]

Palavras-chave: Educação inclusiva. Ensino de alunos com deficiência visual. Formação de professores para educação inclusiva.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo objetivou analisar a organização do ensino para os alunos com deficiências, em classes comuns do Ensino Fundamental I de uma escola pública estadual, no interior paulista. Objetivou-se especificamente: a) analisar as concepções dos professores sobre educação inclusiva e ensino de alunos com deficiência; b) analisar as aulas desenvolvidas na classe comum e na instituição especializada e c) analisar como tem ocorrido a parceria entre escola comum e instituição especializada na organização do ensino para o aluno com deficiência. Os dados foram obtidos por meio da entrevista semi-estruturada com os professores da escola comum e da instituição especializada e da observação participante das aulas nos dois contextos de ensino nas turmas com alunos deficientes visuais inseridos. Os resultados evidenciaram que as seis professoras entrevistadas não apresentam formação específica para o ensino de alunos com deficiência. Consequentemente, as quatro professores da escola comum não conhecem o conceito de adaptação curricular. A instituição especializada oferece apoio aos professores, entretanto, o mesmo não é continuo e permanente, portanto, não favorece uma cultura de reflexão conjunta do processo ensino-aprendizagem. A observação das aulas na escola regular permitiu verificar que as quatro professoras não planejam em função das especificidades dos alunos com deficiência. Na instituição especializada observou-se que o trabalho pouco se articula ao currículo escolar. Conclui-se, portanto, que a inclusão na escola pública tem avançado apenas em relação ao acesso, mas não em relação à qualidade dos processos escolares.