Nosso propósito, nesse artigo, é refletir sobre a relação dos jogos e o ensino da aritmética, dentro dos pressupostos da psicologia genética piagetiana e dos estudos realizados por Kamii. Nessa perspectiva o objetivo do ensino da matemática nas primeiras séries escolares é ajudar a criança a construir um raciocÃnio lógico-matemático. Segundo essa autora, no inÃcio estas ações dependem do objeto concreto, mais tarde, com a evolução do pensamento, o sujeito pode prescindir do concreto e pensar de forma abstrata. Trazer os jogos para um plano privilegiado da ação da criança supondo um sujeito ativo e que não pode ser subtraÃdo no processo de aprendizagem, é também a proposta do LaPp – Laboratório de Psicopedagogia do Instituto de Psicologia da USP, coordenado por Macedo. Esse diálogo, possÃvel, do jogo e da aprendizagem, cria um espaço onde aprender a pensar é uma necessidade do sujeito na busca de soluções e é também o objeto da presente reflexão.