O Movimento dos Pequenos Agricultores na interface entre agricultura familiar e educação do campo

Revista Brasileira de Educação do Campo

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ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

O Movimento dos Pequenos Agricultores na interface entre agricultura familiar e educação do campo

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: R. B. Santos, D.Richard
Autor Correspondente: R. B. Santos | [email protected]

Palavras-chave: educação do campo, movimentos sociais, movimento dos pequenos agricultores, agricultura familiar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo em questão é fruto das pesquisas desenvolvidas pelo Programa de Educação Tutorial – PET Educação do Campo e Movimentos Sociais na UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Ele aborda o protagonismo do MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores, na interface entre agricultura familiar e educação do campo. Trabalhamos com o plano camponês, uma das principais armas do MPA. Ele representa um contraponto à incapacidade estatal na criação de leis que apoiem os pequenos agricultores. Desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica e documental, utilizando as seguintes fontes de investigação: legislações, portarias, decretos e referenciais sobre educação do campo no Brasil. Utilizamos ainda os dados do censo agropecuário de 2006, ressaltando o valor da agricultura familiar na mesa do brasileiro. Nesse contexto, verificamos que o processo de ensino e aprendizagem deve dialogar com a realidade concreta dos sujeitos, individuais e coletivos, articulados com a luta pela terra. Concluímos que a produção coletiva do saber em parceria com educandos/as, educadores/as, comunidades e os movimentos sociais de luta pela terra, pode dialogar com histórias, memórias, identidades, desejos, valores e reconhecimento, fortalecendo o debate em torno da educação do campo, na sua estreita relação com movimentos sociais, escolas do campo e universidades públicas.



Resumo Inglês:

The article in question is the result of research carried out by the Tutorial Education Program - PET Rural Education and Social Movements in UFRRJ - Rural Federal University of Rio de Janeiro. It addresses the role of the MPA - Movement of Small Farmers, the interface between family farming and rural education. We work with the peasant plan, one of the main weapons of the MPA. It is a counterpoint to the state's incapacity to create laws to support small farmers. We developed a bibliographical and documentary research, using the following research sources: laws, ordinances, decrees and references on the field of education in Brazil. We also use the agricultural census data 2006, stressing the importance of family farming in the Brazilian table. In this context, we find that the process of teaching and learning must dialogue with the concrete reality of the subjects, individual and collective, linked to the struggle for land. We conclude that the collective production of knowledge in partnership with students / as, educators / as, communities and social movements struggling for land, can dialogue with stories, memories, identities, desires, values ​​and recognition, strengthening the debate around education of the field for its close relationship with social movements, field schools and public universities.



Resumo Espanhol:

El artículo en cuestión es el resultado de la investigación llevada a cabo por el Programa de Tutoría Educación - Educación campo PET y los movimientos sociales en UFRRJ - Universidad Federal Rural de Río de Janeiro. Se examina la función del MPA – Movimiento de Agricultores Pequeños, la interfaz entre la agricultura familiar y la educación rural. Trabajamos con el plan de campesino, una de las principales armas de la AMP. Es un contrapunto a la incapacidad del Estado para crear leyes para apoyar a los pequeños agricultores. Hemos desarrollado una investigación bibliográfica y documental, utilizando las siguientes fuentes de investigación: las leyes, ordenanzas, decretos y referencias en el campo de la educación en Brasil. También utilizamos los datos del censo agrícola de 2006, haciendo hincapié en la importancia de la agricultura familiar en la tabla brasileña. En este contexto, nos encontramos con que el proceso de enseñanza y aprendizaje del diálogo mosto con la realidad concreta de los sujetos, individuales y colectivas, vinculada a la lucha por la tierra. Llegamos a la conclusión de que la producción colectiva de conocimiento en colaboración con los alumnos / as, educadores / as, las comunidades y los movimientos sociales que luchan por la tierra, puede dialogar con historias, memorias, identidades, deseos, valores y el reconocimiento, el fortalecimiento del debate en torno a la educación del campo por su estrecha relación con los movimientos sociales, escuelas de campo y las universidades públicas.