A Cruz Vermelha foi inicialmente obra de um só homem, Henry Dunant. Concebeu-a diante da sangrenta batalha de Solferino, pela unificação da Itália. A situação dos milhares de feridos sem socorro exigia uma organização internacional neutra que os assistisse. Dita instituição nasceu com a 1º Conferência de Genebra, de 1863, e passou não somente a cuidar dos feridos de guerra como também a promover o desenvolvimento do direito humanitário. Com a 1º e 2º Guerras Mundiais, proliferou-se por vários países do mundo. Notórias são as Convenções de Genebra do início do século XX, consolidando as linhas mestras do direito internacional humanitário, que procurou amenizar a violência dos conflitos armados. Sua estrutura é descentralizada, havendo uma organização autônoma em cada país. A coerência e a unidade de sua atuação, contudo, são garantidas pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha, com sede em Genebra, que define seus princípios fundamentais. Dentre esses princípios, destaca-se o da “humanidade”, pois resume e orienta os demais.