O olhar da medusa: a objetivação do trabalho docente no movimento escola sem partido
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
O olhar da medusa: a objetivação do trabalho docente no movimento escola sem partido
Autor Correspondente: DANELON, Márcio | [email protected]
Palavras-chave: Educação. Fenomenologia e educação. Movimento Escola sem Partido. Olhar. Sartre.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo é o resultado de uma pesquisa bibliográfica que tem por objetivo fazer uma reflexão sobre o Movimento Escola sem Partido, particularmente sobre a proposta de gravação das aulas, denúncia e julgamento do professor nas redes sociais. Essa reflexão será feita a partir da filosofia da intersubjetividade presente na fenomenologia existencial de Jean-Paul Sartre. Com esta chave de interpretação, constatamos que essa tecnologia de vigilância e denúncia do Movimento Escola sem Partido sobre o professor produz, de fato, um profundo mal-estar ao tornar as práticas pedagógicas e o professor objetos de julgamento nas redes sociais.
Resumo Inglês:
This paper is the result of the bibliographical research aiming to reflect on the Movement School without Party, specially on the proposal of classes recording, denunciation and judgment of teachers through social networks. This analysis was performed based on intersubjectivity philosophy which is present in the existential phenomenology of Jean-Paul Sartre. Using this interpretation key, we verified that the technology of vigilance and denunciation adopted by the Movement School on the teachers produces, in fact, a deep negative impact due to transform the pedagogical practices and the teacher in objects of judgement in the social networks.
Resumo Espanhol:
Este artículo es resultado de una investigación bibliográfica cuyo objetivo es reflexionar acerca del “Movimiento Escuela sin Partido”, particularmente respecto a la propuesta de grabación de clases, denuncia y juicio del profesor en las redes sociales. La reflexión se hará mediante la filosofía de la intersubjetividad presente en la fenomenología existencial de Jean-Paul Sartre. Con esta clave de interpretación, comprobamos que esta tecnología de vigilancia y denuncia del “Movimiento Escuela sin Partido” acerca del profesor produce, de hecho, un profundo malestar al convertir las prácticas pedagógicas y el profesor en objetos de juicio en las redes sociales.