O aluno que está em sala de aula hoje é dissonante daquele que exercia esse papel no século passado. Segundo Marc Prensky (2010) os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem são nativos digitais, acostumados com diversas tecnologias que proporcionam acesso a uma grande quantidade de informações em menor tempo, modificando, assim, formas de pensar e construir conhecimento. O ensino híbrido (blended learning) oferece a possibilidade de envolver o aluno como participante ativo do processo, pois integra tecnologias digitais ao currículo escolar e permite que o conhecimento seja cada vez mais significativo e se afaste do lugar abstrato que ele tende a ocupar nas salas de aula tradicionais. Entender, pois, o aluno como sujeito primordial do processo de ensino-aprendizagem é essencial para construção de uma aprendizagem significativa por meio da mediação do professor ao trabalho individual, com pares e/ou em grupos. Isso posto, objetiva-se investigar a maneira pela qual o trabalho por meio de rotação por estação (HORN & STAKER, 2015) influencia o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa em salas de aula, muitas vezes, numerosas e heterogêneas. Para tanto, por meio da aplicação de um plano de aula que se baseia nesse modelo em uma turma do curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, no Instituto Federal Goiano – Campus Iporá, baseando-se nas observações da aula e na coleta de dados confirma-se hipóteses como: o modelo amplia a conexão do professor com os alunos, potencializa o aprendizado da língua alvo, torna o ensino mais significativo para os sujeitos inseridos no processo, muitas vezes desmotivados por modelos de ensino tradicionais, personaliza o ensino de modo que cada um participe ativamente do processo por meio do diálogo com o outro.