O que a arte sabe de (com) matemática? Visualidades que transbordam num grupo de estudantes em formação inicial

Educação Matemática Pesquisa

Endereço:
Rua Marquês de Paranaguá - 111 - Consolação
São Paulo / SP
01303050
Site: https://revistas.pucsp.br/emp
Telefone: (11) 9244-8536
ISSN: 19833156
Editor Chefe: Saddo Ag Almouloud
Início Publicação: 04/02/1999
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Matemática, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

O que a arte sabe de (com) matemática? Visualidades que transbordam num grupo de estudantes em formação inicial

Ano: 2023 | Volume: 25 | Número: 1
Autores: A. D. Cuchedza, C. R. Flores, D. R. Wagner, M. M. K. Franco
Autor Correspondente: A. D. Cuchedza | [email protected]

Palavras-chave: Arte, Matemática, Visualidade, Visualização, Cartografia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta algumas análises acerca do modo de olhar e usar a arte para ensinar matemática, implicadas pelo ato da visualização e da visualidade, que colocam em operação formas específicas de aprender. Os resultados foram obtidos a partir de uma oficina com estudantes de Moçambique em um curso de Licenciatura em Ensino de Matemática, na qual se fez uso de pinturas de artistas moçambicanos. A análise empreendida foi feita em dois movimentos: no primeiro, colocou-se em exercício o pensar matemática com pinturas moçambicanas: simetria, hipérbole e parábola; no segundo, atentou-se a verdades acerca do ensino da matemática com a arte, como o enunciado de que “a arte funciona como suporte para contextualizar a aprendizagem da matemática”. Por fim, a conclusão alude a um ethos decolonial, que destaca uma atitude crítica e contínua, alinhando-se a um exercício de fazer ver visualidades para pôr em exercício a arte com a matemática para o ensino.



Resumo Inglês:

This article presents some analyzes about the way of looking at and using art to teach mathematics, implied by the act of visualization and visuality, which put specific ways of learning into operation. The results were obtained from a workshop with students from Mozambique on a Degree in Mathematics Teaching course, in which paintings by Mozambican artists were used. The analysis undertaken was carried out in two movements: in the first, mathematical thinking was put into practice with Mozambican paintings: symmetry, hyperbola and parabola; in the second, attention was paid to truths about teaching mathematics with art, such as the statement that “art works as a support to contextualize the learning of mathematics”. Finally, the conclusion alludes to a decolonial ethos, which highlights a critical and continuous attitude, aligning itself with an exercise in making visualities visible to put art into practice with mathematics for teaching.



Resumo Espanhol:

Este artículo presenta algunos análisis sobre la forma de mirar y utilizar el arte para enseñar matemáticas, implícita en el acto de visualización y visualidad, que pone en funcionamiento modos específicos de aprendizaje. Los resultados se obtuvieron de un taller con estudiantes de Mozambique del Grado en Didáctica de las Matemáticas, en el que se utilizaron pinturas de artistas mozambiqueños. El análisis realizado se realizó en dos movimientos: en el primero se puso en práctica el pensamiento matemático con pinturas mozambiqueñas: simetría, hipérbola y parábola; en el segundo, se prestó atención a verdades sobre la enseñanza de las matemáticas con el arte, como la afirmación de que “el arte funciona como soporte para contextualizar el aprendizaje de las matemáticas”. Finalmente, la conclusión alude a un ethos descolonial, que destaca una actitud crítica y continua, alineándose con un ejercicio de visibilización de visualidades para poner en práctica el arte con las matemáticas para la enseñanza.



Resumo Francês:

Cet article présente quelques analyses sur la manière de regarder et d’utiliser l’art pour enseigner les mathématiques, impliquées par l’acte de visualisation et de visualité, qui mettent en œuvre des modalités spécifiques d’apprentissage. Les résultats ont été obtenus lors d'un atelier avec des étudiants du Mozambique inscrits à un cours de licence en enseignement des mathématiques, dans lequel des peintures d'artistes mozambicains ont été utilisées. L'analyse entreprise s'est déroulée en deux mouvements : dans le premier, la pensée mathématique a été mise en pratique avec les peintures mozambicaines : symétrie, hyperbole et parabole ; dans la seconde, l'attention a été portée aux vérités sur l'enseignement des mathématiques avec l'art, comme l'affirmation selon laquelle « l'art fonctionne comme un support pour contextualiser l'apprentissage des mathématiques ». Enfin, la conclusion fait allusion à un ethos décolonial, qui met en avant une attitude critique et continue, s'alignant sur un exercice de rendre visible les visualités pour mettre l'art en pratique avec les mathématiques pour l'enseignement.