O regime de depreciação incentivada do agronegócio e a busca por critérios para sua aplicação: estudo sobre o caso dos canaviais à luz da MP 2.159-70/2001

Revista de Direito Tributário Contemporâneo

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ISSN: 2525-4626
Editor Chefe: Paulo de Barros Carvalho
Início Publicação: 01/08/2016
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Direito

O regime de depreciação incentivada do agronegócio e a busca por critérios para sua aplicação: estudo sobre o caso dos canaviais à luz da MP 2.159-70/2001

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 14
Autores: Angelo Gamba Prata de Carvalho, Carlos Alberto Rosal de Ávila
Autor Correspondente: Angelo Gamba Prata de Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Depreciação acelerada – Benefício fiscal – Canaviais – Carf

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O regime da depreciação acelerada incentivada, na atividade rural, constitui importante incentivo ao desenvolvimento do agronegócio. Enquanto benefício fiscal, permite ao contribuinte, optante da apuração pelo lucro real, depreciar certos bens no próprio ano da aquisição, mediante a dedução de seus valores, antes da incidência do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A situação limítrofe das lavouras canavieiras tem produzido grande controvérsia no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), cuja jurisprudência oscila entre conceder ou não o benefício, a partir do regime contábil que entende cabível para os canaviais: depreciação ou exaustão. O artigo analisa tais conceitos contábeis para, então, fazer uma análise crítica da jurisprudência do Carf sobre o tema.



Resumo Inglês:

The encouraged accelerated depreciation regime is an important asset for the development of Brazilian agribusiness. As a fiscal benefit, it allows the taxpayers to depreciate a bundle of goods on the year of acquisition through the deduction of its values, prior to the income and net profit taxes. The borderline scenario of sugarcane plantations has been greatly controversial in administrative tax courts such as Carf, which oscillates between giving or not the incentive, since it may identify sugarcane amortization with depreciation or exhaustion. This paper analyzes such accountancy concepts in order to criticize Carf’s case law on the matter.