O presente artigo tem como objetivo analisar a contextualização histórica da entrada de crianças imigrantes e refugiadas nas escolas brasileiras, bem como compreender as diferenças dessa entrada na contemporaneidade e o impacto gerado no trabalho docente. O texto está pautado nos pressupostos do materialismo histórico-dialético e foi estruturado em três partes: a) a historicidade da educação para imigrantes e refugiados nos séculos XIX e XX; b) reflexões sobre a presença de crianças imigrantes e refugiadas nas escolas entre 2010-2020, considerando: globalização, guerras e conflitos civis e desastres ambientais; e c) o impacto que essa presença acarreta ao trabalho docente. O eixo de conclusão é que a presença de crianças imigrantes e refugiadas nas escolas é uma realidade que modifica o trabalho docente quantitativa e qualitativamente. Para o professor atuar efetivamente, é necessário haver mudanças na formação inicial e no desenvolvimento de políticaspúblicas que subsidie o profissional