O presente artigo resulta de experiências obtidas durante visitas técnicas aos pavilhões de homossexuais dos presídios da região metropolitana de Belo Horizonte, conhecidos como Ala Rosa. De posse de um diagnóstico geral de problemas existentes nesses estabelecimentos e, tendo em vista a importância do trabalho de inclusão desse grupo que vive à margem da sociedade, a pesquisa explorou o assunto, trazendo à baila uma realidade de sofrimento, preconceito e exclusão, muitas vezes desconhecidos ou até mesmo ignorados pela sociedade. A pesquisa é um recorte, no âmbito da disciplina de Direito Penal, com metodologia pesquisa-ação, a qual integra os pilares universitários da pesquisa, ensino e extensão.