A condenação do Brasil, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, pela “execução extrajudicial” de doze pessoas pela Polícia Militar do estado de São Paulo, em 2002, na denominada “Operação Castelinho”, é algo a se lamentar. É triste ter que se chegar a uma Corte internacional (inclusive com a atuação do Instituto Brasileiro Brasileiro de Ciências Criminais), após mais de duas décadas, para que se reconheça uma violação tão grave (e tão perceptível) a direitos humanos básicos – como o direito à vida.