O artigo polemiza sobre um panfleto referente à avaliação do ensino na universidade. Estabelece um quadro inicial a partir do conceito de mito de Roland Barthes.O panfleto é lido e discutido segundo as três maneiras de ler o mito: recebendo seu impacto, decifrando-o pela leitura sintomal e prolongando-o pela leitura literal. O artigo termina com uma crítica à idéia de que a análise estruturalista tenha efeito político paralisante e coloca questões pertinentes à avaliação da universidade no quadro da defesa do ensino público gratuito e de qualidade.
This is a polemical paper focusing on pamphlet about evaluation of teaching in universities. The concept of myth, according to Roland Barthes, is described as an initial theoretical framework. The pamphlet is read according to the three ways of reading a myth: receiving the myth's full impact, deciphering the myth through a symptomal reading and prolongation of the myth's discourse through as literal reading. The paper ends with a critique of the idea that structural analysis has a paralyzing political effect and considers some questionas about evaluation of the university institution in the framework of preservation of high quality free public teaching.