Os desafios de educação em Moçambique em relação à questão agrária e agrícola

Revista Brasileira de Educação do Campo

Endereço:
Avenida Nossa Senhora de Fatima, 1588, Centro, Cep. 77900-000, Tocantinópolis, Tocantins, Brasil. - Centro
Tocantinópolis / TO
77900000
Site: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/campo
Telefone: (63) 3471-6037
ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Os desafios de educação em Moçambique em relação à questão agrária e agrícola

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: E.J. Macaringue
Autor Correspondente: E.J. Macaringue | [email protected]

Palavras-chave: posse de terra, direito de uso e aproveitamento de terra, sistema de produção agrícola

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em Moçambique, o debate das questões agrária e agrícola é pouco massificado, como ainda, nos 41 anos de independência ainda não se conseguiu passar-se do discurso à prática sobre a importância que se evoca em relação à agricultura. A negligência das questões agrária e agrícola é paradoxal, tendo em conta muitos fatores, dentre eles, o número de pessoas que a sua sobrevivência está intimamente ligada a agricultura, o contributo da agricultura no produto interno bruto nacional, etc. Realmente, dados mais recentes estimam em cerca de 3.826.913 indivíduos que têm como sua ocupação principal a produção agrícola de pequena escala. A falta de inclusão no debate dessas questões coloca o governo a definir planos que não respondem a demanda interna, sobretudo, no que diz respeito a satisfação das necessidades alimentares, disponibilização de matéria-prima, redução da dependência externa para oferta de trabalho assalariado. Os moçambicanos continuam à margem da sua agenda de desenvolvimento, ancorada nos investimentos estrangeiros de mineração, turismo e agronegócios. O governo promove a entrada de capital internacional que necessita de extensas áreas de terra para albergar seus interesses.



Resumo Inglês:

In Mozambique, the debate on land and agriculture issues is little massiveness, as yet, in the 41 years of independence is still unable to pass from words to practice on the importance that evokes for agriculture. The neglect of land and agricultural issues is paradoxical, taking into account many factors, including the number of people that their survival is closely linked to agriculture and the contribution of agriculture in gross domestic product. Indeed, more recent data estimate that about 3.826.913 individuals who have as their main occupation agricultural production of small scale. The lack of inclusion in the debate on these issues puts the government to set plans that do not meet domestic demand, especially in regard to meeting the food needs, availability of raw materials, and reduction of external dependence on wage labor supply. Mozambicans are still on the margins of its development agenda, anchored on foreign investment in mining, tourism and agribusiness. The government promotes international capital inflows that need extensive areas of land to accommodate their interests.



Resumo Espanhol:

En Mozambique, el debate sobre las cuestiones de la tierra y la agricultura es poco masividad, hasta ahora, en los 41 años de la independencia sigue siendo incapaz de pasar de las palabras a la práctica en la importancia que evoca para la agricultura. El descuido de los problemas agrícolas y la agricultura es paradójica, teniendo en cuenta muchos factores, incluyendo el número de personas que su supervivencia está estrechamente relacionada con la agricultura, la contribución de la agricultura en el producto interno bruto, etc. De hecho, los datos más recientes estiman que alrededor de 3.826.913 personas que tienen como su principal ocupación la producción agrícola de pequeña escala. La falta de inclusión en el debate sobre estas cuestiones pone al gobierno para establecer planes que no cumplen con la demanda interna, especialmente en lo que respecta a la satisfacción de las necesidades de alimentos, la disponibilidad de materias primas, la reducción de la dependencia externa en el suministro de mano de obra asalariada. Mozambiqueños siguen al margen de su programa de desarrollo, anclados en la inversión extranjera en la minería, el turismo y la agroindustria. El gobierno promueve la entrada de capitales internacionales que necesitan grandes extensiones de tierra para dar cabida a sus intereses.