A figura do intérprete educacional é recente na história da educação de surdos. Não existem ainda muitos trabalhos publicados sobre o assunto. Este artigo apresenta um estudo em que as diferentes funções do intérprete educacional foram analisadas a partir de entrevistas com professoras de escolas públicas de ensino fundamental do Distrito Federal. Mostra que a percepção de que o intérprete tem a função única de interpretar para o aluno surdo é equivocada. Onze diferentes papéis foram atribuídos a esse profissional, em decorrência do depoimento de nove duplas de professoras regentes e professoras especializadas. O estudo busca contribuir para o aperfeiçoamento da prática desse profissional que trabalha em classes comuns, de forma a ampliar as chances de sucesso na inclusão dos alunos surdos. Faz recomendações para tópicos de futuras pesquisas que podem aprofundar o conhecimento que se tem desse novo profissional da educação de surdos.