O presente trabalho tem como escopo demonstrar como a cidade foi apropriada como objeto pelo capitalismo e como os megaeventos esportivos reforçam um projeto de cidade estritamente ligado aos ganhos do capital imobiliário. A cidade, nesse contexto, é apropriada em sua dimensão de valor de troca, fonte de lucros, em detrimento da fruição da cidade a partir de seu valor de uso, exercício dos direitos no espaço urbano. A luta pelo direito à cidade é a alternativa proposta frente às violações e a esseprojeto de cidade mercadoria.