Nos últimos anos, tem sido notável a rápida evolução dos equipamentos médicos e da consequente aquisição desses dispositivos tecnologicamente mais sofisticado por hospitais e unidades de saúde.1 Podem-se ter equipamentos médicos para uma infinidade de objetivos junto ao paciente, seja para tratamento, diagnóstico ou monitorização dos indivíduos. Ademais, tais equipamentos podem apresentar alarmes ou não.2
Alarmes são considerados3 como dispositivos visuais e/ou auditivos, presentes em diversos equipamentos médicos hospitalares, com o intuito de manterem a segurança dos pacientes. Isso porque quando alarmes trabalham como previsto são de extrema importância por sinalizarem mudanças nos equipamentos. Porém, o que se tem observado na prática clínica e verificado na literatura são centenas de alarmes soando constantemente dentro das diversas instituições hospitalares, aparentando estarem fora de controle.4
Sabe-se que os níveis de ruídos em hospitais encontram-se superiores aos recomendados por diversas instituições regulamentadores,5 como para a United States Environmental Protection Agency, que recomenda que os níveis de ruído em ambiente hospitalar não devam exceder 45 dB durante o dia e 35 dB durante a noite. A Organização Mundial de Saúde recomenda de 30-40 dB para ambientes hospitalares internos. Segundo a Norma Brasileira NBR 10151, os valores das medidas em diversos ambientes hospitalares devem ser a) de 35-45 dB para apartamentos, enfermarias, berçários e centros cirúrgicos; b) de 40-50 dB para laboratórios e áreas para uso do público; e c) de 45-55 dB para os ambientes de serviços.