PANDEMIA ILUSTRADA: criações curriculares a partir da contação de histórias digitais

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

PANDEMIA ILUSTRADA: criações curriculares a partir da contação de histórias digitais

Ano: 2022 | Volume: 15 | Número: 3
Autores: T. L. Maddalena, L. Nolasco-Silva
Autor Correspondente: T. L. Maddalena | [email protected]

Palavras-chave: Pandemia, Ensino Remoto, Ilustração, Contação de histórias digitais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta do artigo é localizar as práticas de contação de histórias no âmbito da formação de professores, no contexto do Ensino Remoto realizado por conta da pandemia de Covid-191.Contar histórias, neste contexto, é preservar uma memória coletiva do presente, fazendo-a conversar com as nossas práticas curriculares.Para tanto, trabalharemos com a ideia de hiperescritas de si enquanto modos de produção narrativa e de dramaturgias docentes –entendidas como a arte de contar histórias através dos desenhos didáticos. Para situaressas ideias, traremos duas experiências pautadas na dramatização da pandemia: um exercício de produção imagética e textual realizado com estudantes do curso de Pedagogia da Uerj e a produção de um livro ilustrado que apresenta histórias da pandemia no/com o Ensino Remoto. Nos exemplos citados, a contação de histórias é percebida como gesto didático para a criação de ambiências formativas de escuta e de fabulação (DELEUZE, 2011) de outros possíveis, para a produção de registros narrativos das pessoas comuns (CERTEAU, 2014), atentando para os perigos de uma história única (ADICHIE, 2018) e para as potências de conceber a vida como obra de arte (FOUCAULT, 1994). Todos esses processos levam em conta as especificidades de narrar a vida na Cibercultura em meio às possibilidades da linguagem da hipermídia.



Resumo Inglês:

This article aims to expose storytelling practices in teacher training, within the context of remote teaching caused by the Covid-19 pandemic. We have worked with the idea of self-hyperwriting as modes of narrative production and the idea of teaching dramaturgies -understood as the art of telling stories through a didactic design. To contextualize these ideas, we present two experiences based on the dramatization of the pandemic: an exercise in the production of comics with digital illustrations, carried out with students from the UERJ Pedagogy course, and the production of an illustrated book that presents stories of the pandemic in remote teaching. In these two examples, storytelling is understood as a didactic gesture for the creation of formative listening and storytelling environments (DELEUZE, 2011) of other possible worlds, as a production of narrative records of common people (CERTEAU, 2014), always alert to the dangers of a unique story (ADICHIE, 2018) and understanding life as an artwork (FOUCAULT, 1994). All these processes took into account the specificities of narrating life in cyberculture, with all the possibilities of the language ofhypermedia.



Resumo Espanhol:

El presente artículo pretende exponer prácticas de narración de historias en la formación de profesores, dentro del contexto de la enseñanza remota causada por la pandemia del Covid-19. Se trabajará con la idea de hiperescrituras del yo como modos de producción narrativa y la idea de dramaturgías docentes –entendidas como el arte de contar historias a través de un diseño didáctico. Para contextualizar estas ideas, presentaremos dos experiencias pautadas en la dramatización de la pandemia: un ejercicio de producción de historietas con ilustraciones digitales, realizado con estudiantes del curso de Pedagogía de la UERJ y la producción de un libro ilustrado que presenta historias de la pandemia en la enseñanza remota. En estos dos ejemplos, la narración de historias es entendida como un gesto didáctico para la creación de ambientes formativos de escucha y de fabulación (DELEUZE, 2011) de otros mundos posibles, para la producción de registros narrativos de las personas comunes (CERTEAU, 2014), siempre alertas alos peligros de una historia única (ADICHIE, 2018) y entendiendo la vida como una obra de arte (FOUCAULT, 1994). Todos estos procesos tuvieron en cuenta las especificidades de narrar la vida en la cibercultura, con todas las posibilidades del lenguaje de la hipermedia.