Paulo Freire e a alfabetização de jovens e adultos no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

Revista Brasileira de Educação do Campo

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ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Paulo Freire e a alfabetização de jovens e adultos no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

Ano: 2019 | Volume: 4 | Número: Não se aplica
Autores: E. V. Tiepolo
Autor Correspondente: E. V. Tiepolo | [email protected]

Palavras-chave: alfabetização de jovens e adultos, alfabetização, movimento dos trabalhadores rurais sem terra.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse texto é parte de uma pesquisa sobre a alfabetização de jovens e adultos no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O Movimento tem como um de seus fundamentos a pedagogia de Paulo Freire e compreende a alfabetização para além da decodificação e do mero conhecimento do sistema alfabético, mas como processo de conscientização. Nesse sentido, se apropriar da escrita é se apropriar de um instrumento de luta necessário para a emancipação. Porém, em seu percurso, o MST foi estabelecendo parcerias que pudessem garantir a implementação de seus projetos de educação, e essas parcerias também trouxeram para dentro do Movimento outros referenciais teóricos. Recentemente, a adoção do método cubano Sim, Eu Posso! (SEP), cujo vínculo é com a perspectiva tradicional de alfabetização, trouxe um elemento de tensionamento e a necessidade de que se investigue em que medida os pressupostos freireanos continuam fundamentando as práticas alfabetizadoras do MST. Para essa investigação, se recorreu à pesquisa bibliográfica, à análise de materiais produzidos pelo MST e à pesquisa de campo.