Certamente todo professor ou toda professora – de qualquer disciplina e de qualquer estágio de ensino – já refletiu a respeito da qualidade de suas aulas. Entre eles, os de LÃngua Portuguesa provavelmente já se questionaram sobre suas metodologias: são diferentes daquelas aplicadas quarenta anos atrás? Precisam repetir as fórmulas de “decorebasâ€? A participação do aluno, tão cobrada nos planos de ensino, deve ser estimulada ou ignorada? Como preparar o docente para os desafios da era digital? Essas são algumas das indagações de Pedagogia do silenciamento cujo autor – doutor em linguÃstica – defende o ensino de LÃngua Portuguesa distante da repetição de regras gramaticais, convidando os professores a estimularem o discente a participar da disciplina que é fundamental para a compreensão de todas as outras. O barulho – e não o silêncio – é ingrediente elementar para o resultado satisfatório, formando um cidadão ativo, consciente e questionador.