Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) atende doentes graves e recuperá- veis, através de recursos tecnológicos e de uma assistência integral e contínua. Além disso, fazem-se necessários profissionais capacitados e atuantes, atentos à singularidade e multidimensionalidade dos pacientes. Objetivos: Descrever as percepções dos pacientes sobre a internação na UTI. Métodos: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A amostra foi constituída por onze pacientes provenientes da UTI de um hospital escola do sul de Minas Gerais. Resultados: Os dados encontrados foram agrupados nas seguintes categorias: percepção anterior e atual sobre a UTI; atendimento da equipe multiprofissional; rotinas; e condição clínica e procedimentos. Conclusão: Antes da internação, os pacientes, possuíam uma visão estereotipada da UTI, transformando sua percepção após a internação, passando a ver a UTI como local de tratamento intensivo. A equipe multiprofissional é importante no alívio da ansiedade, do medo e da solidão. O respeito à subjetividade e particularidade de pacientes e familiares favorece a adaptação ao setor. Assim, a política de humanização vem a cada dia ocupando mais espaço nas UTIs
Introduction: The Intensive Care Unit (ICU) treats serious and recoverable patients, through technological resources and counting on a whole and continuous assistance. In addition, we need trained and active professionals, who can be attentive to the uniqueness and multidimensionality of the patients. Aims: To describe the perceptions of the patients on hospitalization at the ICU. Methods: Qualitative, descriptive and exploratory study. The sample consisted of eleven patients from the ICU of a teaching hospital in southern Minas Gerais. Results: The collected data were grouped in the following categories: previous and current perceptions of ICU, attendance of the multidisciplinary team, routines and, clinical condition and procedures. Conclusion: Before hospitalization, the patients had a stereotypical view of the ICU. This perception was different after hospitalization, as they began to see the ICU as an intensive treatment site. The multidisciplinary team is important in relieving anxiety, fear and loneliness. The respect for the subjectivity and particularity of the patients and their families favors adaptation to the sector. Therefore, a humanization policy is, each day, taking up its space in the ICU