A investigação apresentada busca determinar as percepções subjacentes à comunidade do professor universitário sobre a cultura da paz. Em um processo de transformação da cultura da violência, com a responsabilidade de contribuir para a transmissão dos elementos para uma construção que gere mudança social. A pesquisa foi trabalhada a partir do paradigma qualitativo, do tipo interpretativo e da análise dos resultados obtidos pela triangulação de uma pesquisa não estruturada, aplicada aos professores, que participaram de forma livre e voluntária. As pessoas foram questionadas sobre os episódios que limitam ou restringem a construção de uma cultura de paz, a percepção que têm sobre os acordos, para saber se confiam ou não neles e, finalmente, se essa cultura de paz está considerando uma experiência de vida que faz parte do cotidiano dos envolvidos. Os professores concordam principalmente que os colombianos não confiam no processo de paz porque não é bem explicado e tem muitos inimigos. Eles disseram que os principais atores da guerra fizeram coisas pelas costas da democracia e até mentiram para os cidadãos. A idade foi considerada como variável organizadora, levando em consideração vários elementos. Em primeiro lugar, os períodos de violência vividos por cada grupo de idades foram diferentes, a linguagem utilizada pelos professores é diferente de acordo com a faixa etária. Em segundo lugar, as didáticas e as pedagogias diferem entre uma e outra e a construção histórica da vida tem visões diferentes de acordo com a experiência e os anos vividos.
The investigation seeks to determine the perceptions that underlie a community of university professors about the culture of peace. The scenario is a process of transformation of a violence culture with the responsibility of contributing to the transmission of elements that generates social change. The research follows a qualitative paradigm of interpretative type and the analysis of the results is obtained by the triangulation of an unstructured survey applied to the teachers, who participated freely and voluntarily. People were asked about the episodes that limit or restrict the construction of a culture of peace, the perception they have about the agreements, in order to know if they trust or not in them, and finally, if the peace is considered a life experience that is a part of daily life. The professors mostly agree that Colombians do not trust the peace process because it is not well explained and it has many enemies. They said that the main actors in the war do things that do not support democracy and that they even lie to the citizens. The age was considered as the organizing variable taking into account several elements. In the first place, the periods of violence lived by each of the group of ages were different, the language used by the teachers is different according to the age range. In the second place, the didactics and pedagogies differ between one age and another, and the historical construction of life has different views according to the experience and the years lived.
Este artículo muestra los resultados de una investigación que busca determinar las percepciones que subyacen en la comunidad de docentes universitarios acerca de la construcción de una cultura de paz, en un proceso de transformación de una cultura de la violencia y con la responsabilidad de contribuir en la transmisión de elementos que genere cambio social. La investigación fue trabajada desde el paradigma cualitativo de tipo interpretativo y mediante el análisis de los resultados obtenidos por la triangulación de una encuesta no estructurada aplicada a los docentes, quienes participaron libre y voluntariamente. Se cuestionó acerca de los episodios que limitan o restringen la construcción de cultura de paz; igualmente, se buscó determinar si se considera que los colombianos confían en los acuerdos; y finalmente si la paz es experiencia de vida y forma parte de la cotidianidad. Los profesores, en su mayoría, coincidieron en manifestar que los colombianos no confiaban en el proceso de paz, porque este no era muy claro y tenía muchos enemigos; además, dijeron que los actores principales del conflicto actuaban a espaldas de la democracia y, peor aún, que le mintieron al pueblo. Se consideró la edad como la variable organizadora teniendo en cuenta varios elementos. Los periodos de violencia vividos por cada una de las edades fueron diferentes; el lenguaje utilizado por los docentes es distinto según el rango de edad. Las didácticas y pedagogías difieren entre una edad y otra; la construcción histórica de vida tiene diversas miradas según la experiencia y los años vividos.