Esse artigo analisa a permanência dos estudantes no ensino superior a partir das ações de assistência estudantil desenvolvidas pela Universidade Federal do Pará (UFPA) no contexto da pandemia da covid-19. Por meio de pesquisa documental se analisou os editais e instrução normativa lançados para apoiar os estudante durante o ensino remoto. Constatou-se que o acesso a esses auxílios foi restrito aos alunos considerados mais pobres, tendo em vista que os recursos destinados à Assistência Estudantil não são suficientes para atender a demanda dos mais de 85% de alunos da UFPA que são vulneráveis socioeconomicamente, ameaçando assim a permanência destes na universidade, especialmente nesse período de pandemia.
This article analyzes the permanence of students in higher education based on student assistance actions developed by the Federal University of Pará (UFPA) in the context of the covid-19 pandemic. Through documentary research, the edicts and normative instruction launched to support students during remote teaching were analyzed. It was found that access to these aids was restricted to students considered the poorest, consideringthat the resources allocated to Student Assistance are not sufficient to meet the demand of more than 85% of UFPA students who are socioeconomically vulnerable, thus threatening their permanence at university, especially during this period of pandemic.
Cet article analyse la permanence des étudiants dans l'enseignement supérieur à partir des actions d'assistance aux étudiants développées par l'Universidade Federal do Pará (UFPA)dans le contexte de la pandémie de covid-19. Par le biais d'une recherche documentaire, on a analysé les éditions et les instructions normatives lancées pour aider les étudiants pendant l'enseignement à distance. Il a été constaté que l'accès à cette aideétait limité aux étudiants considérés comme plus pauvres, étant donné que les ressources allouées à l'assistance aux étudiants ne sont pas suffisantes pour répondre à la demande de plus de 85% des étudiants de l'UFPA qui sont socioéconomiquement vulnérables, menaçant ainsi leur permanence à l'université, surtout en cette période de pandémie.