O presente artigo tem como objetivo apresentar a Educação Física as implicações para a docência no contexto da medida socioeducativa de privação de liberdade no Estado de São Paulo. Utiliza da revisão de literatura, observação e entrevistas pautadas na história oral de vida. Como resultados foi possível identificar aproximações e distanciamentos entre as duas propostas existentes na Educação Física. Insta a necessidade de um diálogo entre duas esferas estaduais para que a Educação Física seja pensada e modo a atender as especificidades dos/as jovens em conflito com a lei, bem como tornar possível e coerente a proposta educacional escolar e a inserção do tema nos currículos de formação de professores/as.
This article aims to present Physical Education implications for teaching in the context of the socio-educational measure of deprivation of liberty at Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, an institution responsible for carrying out an internment measure in the State of São Paulo. It uses literature review, observation and interviews based on oral life history. As a result, it was possible to identify approximations and distances between two existing proposals in Physical Education. It urges the need for a dialogue between two state spheres so that Physical Education is thought out in order to meet the specificities of young people in conflict with the law, as well as making the school educational proposal and the inclusion of the theme in the teachers’ training curricula possible and coherent.
Este artículo tiene como objetivo presentar las implicaciones de la Educación Física para la enseñanza en el contexto de la medida socioeducativa de la privación de libertad en la Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, una institución responsable de llevar a cabo una medida de internamiento en el Estado de São Paulo. Utiliza revisión de literatura, observación y entrevistas basadas en la historia de vida oral. Como resultado, fue posible identificar aproximaciones y distancias entre las dos propuestas existentes en Educación Física. Insta a la necesidad de un diálogo entre dos esferas estatales para que la Educación Física esté pensada y para cumplir con las especificidades de los jóvenes en conflicto con la ley, así como para hacer posible y coherente la propuesta educativa escolar y la inclusión del tema en los programas de capacitación de maestros.