Este artigo discute o movimento do (re)planejamento das atividades realizadas no Estágio Supervisionado (ES), no curso de Licenciatura em Química numa Instituição Pública Federal, da perspectiva do ensino presencial para o remoto. Especificamente, entender o que foi possível permanecer do planejamento anterior para o que foi realmente viabilizado. Apresentam-se em três movimentos de discussão. Inicialmente, na fundamentação teórica, onde se situa a formação de professores, planejamento e o ES num movimento disruptivo. Na sequência, visualiza-se o percurso do planejamento no ES num movimento do ensino presencial ao remoto e as aprendizagens evidenciadas, finalizando com algumas perspectivas e desafios no planejamento do ES enquanto considerações possíveis. As perspectivas se complementam com os desafios no replanejamento do ES, como demonstram os indícios das fragilidades do ensino presencial. Isto, simultaneamente em que se indicou o caminho para um novo cenário à formação dos professores que promoveram a disrupção, a desconstrução de algumas concepções de ensino, e a avaliação para a (e na) aprendizagem no contexto de um ambiente virtual. Neste processo, de modo geral, obteve-se mais ganhos do que perdas. Enquanto as mudanças obrigatórias, no fazer pedagógico, acarretaram novos saberes docentes experienciados no, e para o, ensino remoto, que se perpetuam agora, no ensino presencial, através da utilização das TIC.