AS PLANTAS DO JARDIM DE HULSMAN: DISCUTINDO O ABOLICIONISMO PENAL E O ABOLICIONISMO CARCERÁRIO

Revista Brasileira de Ciências Criminais

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ISSN: 14155400
Editor Chefe: Dr. André Nicolitt
Início Publicação: 30/11/1992
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

AS PLANTAS DO JARDIM DE HULSMAN: DISCUTINDO O ABOLICIONISMO PENAL E O ABOLICIONISMO CARCERÁRIO

Ano: 2017 | Volume: 129 | Número: 129
Autores: Luciano Oliveira
Autor Correspondente: OLIVEIRA, Luciano | [email protected]

Palavras-chave: abolicionismo penal, abolicionismo carcerário, Louk Hulsman, criminologia crítica, prisão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Resumo: O abolicionismo penal e o abolicionismo carcerário surgiram em pequenos países europeus altamente civilizados e de baixos índices de violência, como a Noruega e a Holanda. Sua recepção em países com altos índices de criminalidade violenta, como o Brasil, parece, a princípio, uma ideia fora de lugar. O artigo tem por objetivo discutir essa recepção, mas, ao mesmo tempo, sustentar que algumas das ideias abolicionistas devem ser levadas a sério entre nós, notadamente a da crítica radical ao cárcere como a “rainha das penas”. Metodologicamente, o artigo elege as ideias de Louk Hulsman, por ser o abolicionista mais conhecido, e as submete a uma leitura crítica a partir de elementos da realidade de países como o Brasil não levados em conta pelo movimento abolicionista de um modo geral.



Resumo Inglês:

Abstract: Penal Abolitionism and Prison Abolitionism arose in small European countries highly civilized with low rates of violence such as Norway and Netherlands. Its reception in countries with high rates of violent criminality, like Brazil, seems in principle a dislocated idea. This article aims at discussing that reception, but sustains, at the same time, that some of the abolitionist ideas must be taken seriously between us, notably the radical critique concerning imprisonment as “the Queen of punishment”. Methodologically, this article sticks to Louk Hulsman’s ideas, since he is the most known abolishonist, and submit them to a critical reading based upon the specific reality of countries such as Brazil, in general disregarded by the abolitionist movement.