O presente artigo trata dos limites do gesto educativo das artes marciais na contemporaneidade que se dá na relação entre mestres e pupilos. A proposta busca problematizar o gesto da arte marcial, extraindo os exercícios de ataque e defesa do solo categórico para a atmosfera existencial. Neste clima, revelamos anecessidade do tom poético, trabalhado neste texto ao colocarmos em conversa os gestos do corpo vibrátil (Rolnik,2021), da introvisão(Nietzsche,1992), do proteiforme(Dorlin,2020) e, dentre outros, de esquiva(Bey,2018). Apresenta como objetivo central: compreender as contribuições dos gestos supracitados na direção do gesto pedagógico destituinte invisibilizado nas artes marciais, nos encaminhando para o que nelas se encontra em jogo. O artigo foi construído com apoio do caminhoindicativo-formal. Os resultados demonstram a necessidade de um olhar mais sensível a respeito do estado de coma, e da falta de acolhimento deste caminho desterritorializante, onde o gesto primordial do artista marcial é o de exceder fronteiras sociais, pedagógicas, curriculares, humanas ou formativas
This article deals with the limits of the educational gesture of martial arts in the contemporary world that takes place in the relationship between masters and pupils. The proposal seeks to problematize the gesture of the martial art, extracting the exercises of attack and defense from the categorical ground to the existential atmosphere. In this climate, we reveal the need for a poetictone, worked on in this text when we put into conversation the gestures of the vibrating body(Rolnik,2021), of insight(Nietzsche,1992), of the proteiform (Dorlin,2020) and, among others, of avoidance (Bey,2018). It presents as a central objective: to understand the contributions of the aforementioned gestures towards the pedagogical gesture made invisible in the martial arts, leading us to what is at stake in them. The article was built with the support of the indicative-formal path. The results demonstrate the need for a more sensitive look at the state of coma, and the lack of acceptance of this deterritorializing path, where the primary gesture of the martial artist is to exceed social, pedagogical, curriculum, human or formative boundarie
Este artículo trata de los límites del gesto educativo de las artes marciales en laépocacontemporáneaque se da en la relación entre maestros y alumnos. La propuesta busca problematizar el gesto del arte marcial, extrayendo los ejercicios de ataque y defensa del terreno categóricoal ambiente existencial. En este clima, revelamos la necesidad de un tono poético, trabajado en este texto poniendoen conversación los gestos del cuerpo vibrante (Rolnik,2021), de la intuición(Nietzsche,1992), del proteiforme (Dorlin,2020) y, entre otros, de evitación(Bey,2018). Su objetivo central: comprender los aportes de los gestos antes mencionados hacia el gesto pedagógico invisibilizado en las artes marciales, conduciéndonosa lo que está en juego en ellos. El artículo fue construidocon apoyo del camino indicativo-formal. Los resultados demuestran la necesidad de una mirada más sensible al estado de coma, y la falta de aceptación de estecamino desterritorializador, donde el gesto principaldel artista marcial es superar los límites sociales, pedagógicos, curriculares, humanos o formativos