Política e sociedade na primeira geração cepalina: a teoria do desenvolvimento de Celso Furtado e José Medina Echavarría

Revista Debates

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ISSN: 19825269
Editor Chefe: Marcello Baquero
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência política

Política e sociedade na primeira geração cepalina: a teoria do desenvolvimento de Celso Furtado e José Medina Echavarría

Ano: 2017 | Volume: 11 | Número: 3
Autores: Gustavo Louis Henrique Pinto
Autor Correspondente: Gustavo Louis Henrique Pinto | [email protected]

Palavras-chave: CEPAL; Celso Furtado; José Medina Echavarría; Teoria do Desenvolvimento; Pensamento Político.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As análises da dimensão política e social presentes na teoria do desenvolvimento do estruturalismo cepalino, em sua primeira geração (1948-1960), estão marcadas pelas interpretações de Celso Furtado e José Medina Echavarría. Colocamos em questão as teses e projetos destes dois pensadores, buscando analisar como autores com diferentes métodos convergiram em uma mesma esfera de debate sobre o desenvolvimento/subdesenvolvimento, que é a política, com o privilégio do tema da democracia, e a análise das estruturas sociais. Desejamos compreender as semelhanças e diferenças encontradas nestes dois autores, primeiro, no que remete à ampliação da ideia de desenvolvimento para além da dimensão econômica e, segundo, na proposição do planejamento democrático como estratégia de superação do subdesenvolvimento. A análise realizada foi das produções das décadas de 1950 e 1960, de modo a demonstrar o ineditismo desta dimensão ampliada do desenvolvimento presente nestes autores.



Resumo Inglês:

The analyses of the political and social dimension existent in the theory of development, considering ECLAC structuralism in its first generation (1948-1960) are marked by the interpretation of Celso Furtado and José Medina Echavarría. We put in discussion theses and projects of these two thinkers, trying to analyze how authors with such different methods converged in the same sphere of development/underdevelopment debate, which is politics, with the privilege of the theme democracy, and the analysis of social structures. We aim to understand the similarities and differences that are found in these two authors, first, in what refers to the expansion of the idea of development beyond the economic dimension and, secondly, in the proposition of democratic planning as a strategy to overcome underdevelopment. The analysis proceeded on productions of the 1950s and 1960s, in order to demonstrate the novelty of this enlarged development dimension present in these authors.