Políticas de descentralização: o legado da influência capitalista na educação

Revista on line de Política e Gestão Educacional

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ISSN: 1519-9029
Editor Chefe: Sebastião de Souza Lemes; Ricardo Ribeiro; José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Políticas de descentralização: o legado da influência capitalista na educação

Ano: 2008 | Volume: 0 | Número: 5
Autores: Fernanda Beatriz de Ávila Rigobelo, Vanessa Cristina Alvarenga
Autor Correspondente: Fernanda Beatriz de Ávila Rigobelo | [email protected]

Palavras-chave: política educacional; descentralização; capitalismo;

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As principais mudanças realizadas, nas décadas de 1980 e 1990, para reformar o sistema educacional perpassam, principalmente, nas iniciativas de descentralização. Esta pode ser entendida como uma tentativa do governo em diminuir a responsabilidade da União com a educação. A descentralização chegou a ser explicada e defendida como uma forma de atender as necessidades objetivas da globalização, unindo o global e o local com o intento de adequar à educação às novas exigências produtivas e tecnológicas. De acordo com o discurso neoliberal, a descentralização da educação é vista como uma necessidade. Uma das questões relevantes no contexto de descentralização refere-se ao planejamento. Uma das indagações reporta-se à responsabilidade do planejamento educacional, a saber: quem fica responsável pelo planejamento educacional com a educação em um processo de descentralização? Diante o exposto, o contexto de descentralização suscitou a necessidade de se compreender as mudanças necessárias na atuação dos planejadores educacionais, a estes se atribuíam um papel fundamental na viabilização planejada da descentralização, a fim de que a mesma produzisse os resultados que dela se esperava enquanto consenso de reforma educativa na América Latina. Compreendemos que cada país pode justificar o processo de descentralização da educação de modo diferente, mas todas as justificativas apresentam uma lógica capitalista, que busca cada vez mais fortalecer o setor privado e enfraquecer o Estado.