A polÃtica de educação de adultos quer no Brasil, quer em paÃses da Europa, como é o caso da Espanha, registram avanços, ao tempo que registram ainda significativos Ãndices de abandono escolar e/ou baixa participação dos adultos em processos formativos. O presente artigo apresenta os estudos biográficos,
no marco da teoria da biograficidade (Alheit e Dausien) e dos estudos sobre transições (Casal e De La Nuez) como instrumental teórico e metodológico capaz de propiciar a análise das polÃticas públicas desde o sujeito, nesse sentido, de buscar compreender os nexos entre o âmbito macro (polÃtica educativa) e o micro (construção biográfica). Para tanto, parte de uma análise sobre a condição do sujeito adulto na sociedade contemporânea, na trincheira das transições entre educação, formação e trabalho. O que se pretende é contribuir para a formulação de polÃticas públicas educativas para e no trabalho que melhor atendam à s necessidades e à s expectativas dos sujeitos adultos,
na perspectiva da emancipação e da cidadania.