Resumo Português:
O artigo apresenta uma discussão sobre as políticas de igualdade racial e suas interfaces com a Educação Indígena, do Campo e Quilombola no Brasil. A análise tem como foco as reivindicações históricas e as conquistas dos movimentos sociais representativos dos povos tradicionais, indígenas e camponeses. A metodologia fundamenta-se na pesquisa bibliográfica e documental, tendo como base a revisão de autores que tratam da temática em pauta, assim como as legislações que reconhecem o direito à educação desses povos. Dentre os resultados, destacamos o papel dos movimentos sociais no surgimento e fortalecimento das políticas públicas de igualdade racial, de Educação Indígena, do Campo e Quilombola como instrumentos de resistência e (re)existência à lógica capitalista
Resumo Inglês:
The paper presents a discussion on racial equality policies and their relations with indigenous, rural and ‘quilombola’ Education in Brazil. The analysis focuses on the historical demands and achievements of indigenous and peasants’ notorious social movements. The methodology is based on bibliographic and documental research, reviewing authors who deal with this theme. Furthermore, the laws recognizing rights to education of these people will also be considered. It is worth noting among the results the role of social movements in emergence and strengthening of public policies of racial equality, and indigenous, rural and ‘quilombola’ Education as instruments of resistance and (re)existence against the capitalist logic.
Resumo Francês:
Learticle présente une discussion sur les politiques d'égalité raciale et leurs interfaces avec l'éducation indigène, rurale et quilombola au Brésil. L'analyse se concentre sur les demandes et les réalisations historiques des mouvements sociaux représentatifs des peuples traditionnels, indigènes et paysans. La méthodologie est basée sur une recherche bibliographiqueet documentaire, ayant comme référence la revue des auteurs qui traitent du sujet en question, ainsi que sur les lois qui reconnaissent le droit à l'éducation de ces peuples. Parmi les résultats, nous soulignons le rôle des mouvements sociaux dans l'émergence et le renforcement des politiques publiques d'égalité raciale, d'éducation indigène, rurale et quilombola comme instruments de résistance et de (ré)existence à la logique capitaliste.