Este artigo analisa o impacto que a eleição de governos/governantes de direita e/ou de extrema direita teve nas políticas de memória que vinham sendo executadas nas últimas décadas na Argentina, no Brasil, no Chile e no Uruguai. Para tanto, são analisados acontecimentos ocorridos durante os governos de Macri, Piñera, Bolsonaro e Lacalle Pou. O artigo identifica como esses governos lidaram com o tema, dificultando ou não a implementação de medidas de reparação às vítimas. Foi possível observar que a existência de governos mais alinhados à direita repercutiu negativamente na continuidade das políticas de memória nesses países.