Políticas públicas de formação continuada de professores dos anos iniciais em Matemática

Zetetiké

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ISSN: 2176-1744
Editor Chefe: Dário Fiorentini
Início Publicação: 15/09/1993
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Políticas públicas de formação continuada de professores dos anos iniciais em Matemática

Ano: 2017 | Volume: 25 | Número: 3
Autores: Fanizzi, Sueli, Santos, Vinício Macedo
Autor Correspondente: Fanizzi, Sueli | [email protected]

Palavras-chave: Formaçao continuada de professores, Anos iniciais do ensino fundamental, Ensino de matematica, Ciclo continuo de politicas publicas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo investiga as políticas públicas de formação continuada de professores dos anos iniciais, em Matemática, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, no período de 2005 a 2012, a partir da análise de documentos, da observação de encontros de formação continuada e de entrevista com professores. Como base no ciclo contínuo de políticas públicas de Stephen Ball, pode-se afirmar que não há uma aplicação imediata daquilo que é estabelecido nos textos oficiais e que não há, por parte do professor, apropriação e uso direto das orientações recebidas em encontros de formação continuada. Entre a determinação de uma política pública e a aprendizagem do aluno, há várias interpretações dos textos e ações oficiais e, consequentemente, descontinuidades. Conclui-se que a formação continuada mais adequada é aquela que oferece ao docente um espaço onde sua “voz”, constituída pelas recontextualizações que ele faz do currículo e do ensino da Matemática, seja, de fato, considerada.



Resumo Inglês:

This study investigates public policies on continuing education of elementary school’s first years Mathematic teachers from São Paulo Municipal Education Department from 2005 to 2012, based on analyses of documents, tracking of upbringing meetings, and interviews with teachers. Based on Stephen Ball’s ideas on public policies continued cycle we may say there is no immediate application of what is established in official documents, even when teachers appropriate and use educational guidance received in continued upbringing meetings. Between an educational official intent and the student apprenticeship there are different interpretations of official documents and actions, therefore provoking discontinuities. The conclusion is that the most adequate modality of continuing education is the one which provides teachers a space where their “voice”, constituted by the recontextualizations he makes of the curriculum and the teaching of Mathematics, is, in fact, considered.