Por que uma Zona de Investigações Poéticas?

Quaestio

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ISSN: 2177-5796
Editor Chefe: Alda Regina Tognini Romaguera
Início Publicação: 06/05/1999
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Por que uma Zona de Investigações Poéticas?

Ano: 2021 | Volume: 23 | Número: 1
Autores: L. B. Costa, C. B. Costa, M. R. Oliveira, A. S. L. Amorim, E. G. Pacheco, É. Raniére
Autor Correspondente: L. B. Costa | [email protected]

Palavras-chave: Pesquisa. Poética. Amizade. Homo academicus.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste ensaio procuramos responder à pergunta “Por que uma Zona de Investigações Poéticas (ZIP)?”, situando-a no contexto político-educacional de nosso país. Trazemos a noção de Zona Autônoma Temporária anunciada por Hakim Bey, compreendendo a poética como um modo de fazer e a política uma forma de viver-junto. Apresentamos a figura da amizade pelo viés pré-individual, não limitando-a à relação entre sujeitos ou às imagens unitárias de Ego e Grupo. Com Agamben e Ortega pensamos a amizade enquanto experiência poética e política, em que os sujeitos são vaporizados de seus lugares de intimidade, forjados e forçados a outras configurações na relação com o mundo e sob circuitos de afetos diversos. Com Dardot e Laval trazemos a noção de cosmocapitalismo como força colonizadora do inconsciente acadêmico, através do que Bordieu chama de homo academicus. Para além de um Grupo de Pesquisa, a ZIP é defendida como território a ser cartografado e como fantasia de convivência.



Resumo Inglês:

In this essay we attempt to answer the question “Why a Poetic Investigation Zone (PIZ)?”, situating it in the politicaleducational context of our country. We introduce the notion of Temporary Autonomous Zone propounded by Hakim Bey, understanding poetics as a way of accomplishment and politics as a manner of living together. We defend the friendship form through the pre-individual tendency, not limiting it to the relationship between subjects or to the unitary images of Ego and Group. With Agamben and Ortega we consider friendship as a poetical and political experience, in which the subjects are vaporized from their places of intimacy, then forged and pushed into other relationship configurations with the world, under circuits of different affects. With Dardot and Laval, we take the notion of cosmocapitalism as a colonizing force of the academic unconscious, by what Bordieu denominated like "homo academicus". Further than a Research Group, the PIZ is claimed as a territory to be mapped also as a fantasy of living together.



Resumo Espanhol:

En este ensayo intentamos dar respuesta a la pregunta “¿Por qué una Zona de Investigaciones Poéticas (ZIP)?”, ubicándola en el contexto político-educativo de nuestro país. Traemos la noción de Zona Autónoma Temporal anunciada por Hakim Bey, entendiendo la poética como una forma de hacer y la política como una forma de vivir junto. Presentamos la figura de la amistad a través del sesgo pre individual, no limitándola a la relación entre sujetos ni a las imágenes unitarias de Ego y Grupo. Con Agamben y Ortega pensamos en la amistad como una experiencia poética y política, en la que los sujetos son vaporizados de sus lugares de intimidad, forjados y forzados a otras configuraciones en la relación con el mundo y bajo circuitos de diferentes afectos. Con Dardot & Laval traemos la noción de cosmocapitalismo como fuerza colonizadora del inconsciente académico, a través de lo que Bordieu llama homo academicus. Además de un Grupo de Investigación, la ZIP es definida como territorio que será cartografiado y como fantasía de convivencia institucional.