Práticas de Escritas de Si como Espaços de Formação

Educação: Teoria e Prática

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ISSN: 19818106
Editor Chefe: Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo e João Pedro Pezzato
Início Publicação: 31/07/1993
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Práticas de Escritas de Si como Espaços de Formação

Ano: 2008 | Volume: 18 | Número: 31
Autores: Maria Rosa R. Martins de Camargo
Autor Correspondente: Maria Rosa R. Martins de Camargo | [email protected]

Palavras-chave: narrativa; formação; trajetória de formação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Que relações podem ser estabelecidas entre o vivido e o lembrado? Que desafios as
práticas da escrita de si trazem para a formação? Proponho uma interlocução com
trabalhos que venho orientando em que autor/as produzem reflexões que remetem a
um modo de relacionarem-se consigo mesmos, enquanto sujeitos do conhecimento
do objeto pesquisado, e revelam-se em uma escrita pautada nas mudanças de
pensamento. Aporto-me na valorização da narrativa como forma artesanal de
comunicação, vinculada à substância viva da existência, que é a experiência; na
experiência da escrita literária, razão de ser da própria existência; na experiência
como o que nos acontece. Referir-se à experiência vivida é relatar a caminhada da
pesquisa, a construção do objeto, caminhos teórico-metodológicos, as considerações.
Referir-se ao lembrado é transitar (dançar?) pelo que escapa às formalizações, cada
relato é único, próprio, coisa que penetra, contamina, deixa marcas e provoca abertura
para quem lê; são relatos do lembrado que vem pela memória e materializa-se em
fragmentos materiais deixados por quem pratica uma escrita de si. A relação entre a
experiência vivida e o lembrado abre pistas para pensar a formação.