Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre o modelo de sala de aula invertida, destacando suas principais estratégias de aplicação, benefícios e desafios no contexto educacional. A análise contempla as contribuições de Bergmann e Sams, pioneiros do conceito, de Bishop e Verleger, que abordam criticamente aspectos de efetividade e implementação, e de José Armando Valente, referência nacional no estudo das metodologias ativas. O artigo fala sobre a importância do protagonismo do aluno, do uso de tecnologias e do planejamento cuidadoso para que a proposta funcione bem. A partir da revisão de outras pesquisas, percebe-se que esse método ajuda os alunos a se envolverem mais, a serem mais independentes e a melhorar seu desempenho. Por outro lado, também é preciso considerar as dificuldades relacionadas ao acesso à tecnologia e as adaptações que professores e alunos precisam fazer. Mesmo com esses desafios, a sala de aula invertida mostra ser uma alternativa promissora para trazer práticas pedagógicas mais inovadoras e que atendam às necessidades da educação hoje.