Práticas inclusivas de alunos com TEA: principais dificuldades na voz do professor e mediador

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ISSN: 1519-9029
Editor Chefe: Sebastião de Souza Lemes; Ricardo Ribeiro; José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Práticas inclusivas de alunos com TEA: principais dificuldades na voz do professor e mediador

Ano: 2017 | Volume: 21 | Número: Especial
Autores: Célia de Jesus Silva Magalhães, Jaíze Griffith Magalhães Cruz, Cloves Santos de Moraes, Lígia Maria Tavares Sampaio
Autor Correspondente: Célia de Jesus Silva Magalhães | [email protected]

Palavras-chave: práticas inclusivas, professor, mediador, tea

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As práticas inclusivas para alunos com Transtorno do Espectro Autista – TEA são importantes no dia-a-dia da sala de aula, tendo em vista a prioridade na aprendizagem, comunicação e interação dos alunos, e não apenas à presença física. Porém, as dificuldades do professor e mediador com relação às práticas pedagógicas se apresentam como barreiras do processo nesses espaços de aprendizagem sem uma compreensão didática dos docentes que carecem de estudos. Partindo dessa problemática, esta pesquisa tem como objetivos investigar as dificuldades enfrentadas pelos professores e mediadores em sala de aula e identificar as práticas e intervenções pedagógicas mais eficientes direcionadas para a aprendizagem de crianças autistas. A pesquisa bibliográfica nos ajudou no diálogo com a legislação básica LDB 9.294/96, Lei 12.764/2012 e com os relatórios das observações das aulas, como proposta de perceber quais as práticas com melhores resultados e as dificuldades. Utilizamos a entrevista como instrumento de coleta de dados, com dois professores: um mediador e um coordenador pedagógico. Os sujeitos entrevistados revelaram nas suas falas que apesar de utilizarem os métodos ABA (análise Aplicada do Comportamento) e PECS (Sistema de Comunicação pela troca de figuras) como práticas pedagógicas eficientes,  ainda sentem muitas dificuldades com relação à adaptação de atividades (exercícios, trabalhos individuais e coletivos) e explicação dos conteúdos programáticos curriculares, como também a comunicação com os alunos autistas e a falta de formações continuadas para a efetivação das práticas inclusivas na escola, sendo esta última decisiva para a busca de conhecimentos capazes de provocar novas discussões e novas possibilidades didáticas.



Resumo Inglês:

Inclusive practices for students with ASD - Autistic Spectrum Disorderare important in the daily life of the classroom, given the priority of students' learning, communication, and interaction, not just physical presence. However, the difficulties of the teacher and mediator regarding pedagogical practices present themselves as barriers to the process in these learning spaces without a didactic understanding of the teachers and it lack studies. Based on this problem, this research aims to investigate the difficulties faced by teachers and mediators in the classroom and to identify the most efficient pedagogical practices and interventions aimed at the learning process of autistic children. The bibliographic research helped us in the dialogue with the basic legislation LDB 9.294 / 96, Law 12.764 / 2012 and with the reports of the observations of the classrooms, as a proposal to perceive which practices have better results and their difficulties. We used interviews as a data collection instrument, with two teachers, a mediator and a pedagogical coordinator. The subjects interviewed revealed that despite using ABA (Applied Behavior Analysis) and PECS (Picture Exchange Communication System) as efficient pedagogical practices, they still feel many difficulties regarding the adaptation of activities (exercises, individual and collective work) and explanation of the syllabus, as well as the communication with the autistic students and the lack of continuous formations for the accomplishment of the inclusive practices in the school, being the latter decisive for the search of knowledge capable of provoking new discussions and new possibilities.



Resumo Espanhol:

Las prácticas inclusivas para alumnos con trastorno del espectro autista - TEA son importantes en el día a día del aula, teniendo en cuenta la prioridad en el aprendizaje, comunicación e interacción de los alumnos, y no sólo a la presencia física. Sin embargo, las dificultades del profesor y mediador con relación a las prácticas pedagógicas se presentan como barreras del proceso en esos espacios de aprendizaje sin una comprensión didáctica de los docentes y carecen de estudios. A partir de esta problemática, esta investigación tiene como objetivos investigar las dificultades enfrentadas por los profesores y mediadores en el aula e identificar las prácticas e intervenciones pedagógicas más eficientes dirigidas al aprendizaje de niños autistas. La investigación bibliográfica nos ayudó en el diálogo con la legislación básica LDB 9.294 / 96, Ley 12.764 / 2012 y con los informes de las observaciones de las clases, como propuesta de percibir cuáles son las prácticas con mejores resultados y sus dificultades. Utilizamos la entrevista como instrumento de recolección de datos, con dos profesores, un mediador y un coordinador pedagógico. Los sujetos entrevistados revelaron en sus palabras que a pesar de utilizar los métodos ABA (Análisis Aplicado del Comportamiento) y PECS (Sistema de Comunicación por el intercambio de figuras) como prácticas pedagógicas eficientes, todavía sienten muchas dificultades con relación a la adaptación de actividades (ejercicios, trabajos individuales y colectivos) y explicación de los contenidos programáticos curriculares, así como la comunicación con los alumnos autistas y la falta de formaciones continuadas para la efectividad de las prácticas inclusivas en la escuela, siendo esta última decisiva para la búsqueda de conocimientos capaces de provocar nuevas discusiones y nuevas posibilidades didácticas.