Práticas Socioculturais em Linguagens Matemáticas no Programa Escola da Terra

Revista Educação e Políticas em Debate

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ISSN: 2238-8346
Editor Chefe: Maria Vieira Silva
Início Publicação: 30/07/2012
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Práticas Socioculturais em Linguagens Matemáticas no Programa Escola da Terra

Ano: 2023 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Alessandro Pimenta, Edinho Benésio Santos, Regina Dias Araújo
Autor Correspondente: Alessandro Pimenta | [email protected]

Palavras-chave: Escola da Terra. Educação do Campo.Etnomatemática.Linguagem Matemática.Tocantins.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é socializar as experiências vivenciadas durante a formação de professores em algumas cidades interioranas do Estado do Tocantins, marcadaspela pandemia (COVID-19) mas,acima de tudo, por saberes tão diversificado e indissociáveis para a promoção da vida social. Diante disso, foi necessário refletir sobre aspráticas pedagógicas para a formação do ensino de matemática, a fim de encontrar estratégias viáveis para poder experimentar e compartilhar aprendizagens, tendo como foco principal a Etnomatemática. O importante foi buscar a realidade vivida como referência, mostrar a matemática presente em vários elementos socioculturais.Tentou-se romper,pela etnomatemática,com uma visão universalista e mostrar a diversidade de saberes socioculturais. O saber deve dialogar com a realidade, ou seja, não existe saber que não seja contextual. A interação com cada aluno/professor da Escola do Campo proporcionou questões e modos diferentes de pensar e dizer o real sem que exista uma hierarquia, um modelo de verdade instaurada pelo eurocentrismo.



Resumo Inglês:

his is papperintends to socialize the experiences lived during the training of teachers in some small towns of the State of Tocantins, marked by the pandemic (COVID-19) but, mainly, by knowledge so diverse and inseparable for the promotion of social life. Therefore, it was necessary to reflect on pedagogical practices for the formation of mathematics teaching, in order to find viable strategies to be able to experience and share learning, with Ethnomathematics as the main focus. The important thing was to look for the lived reality as a reference, to show the mathematics present in various sociocultural elements. It is about thinking mathematics through an approach that takes into account the production ISSN 2238-8346DOI: https://doi.org/10.14393/REPOD-v12n1a2023-67494Revista Educação e Políticas em Debate –v. 12, n. 1, p. 95-114,jan./abr. 202396of knowledge of individuals in each group or context. An attempt was made to break, through ethnomathematics, with a universalist vision and to show the diversity of sociocultural knowledge. The knowledge must dialogue with reality, that is, there is no knowledge that is not contextual. The interaction with each student/teacher at rural school provided questions and different ways of thinking and saying the real without there being a hierarchy, a model of truth established by Eurocentrism.



Resumo Espanhol:

El objetivo de este artículo es socializar las experiencias vividas durante la formación de profesores en algunas ciudades del interior del Estado de Tocantins. Esta experiencia estuvo marcada por la pandemia (COVID-19) pero,sobre todo, por conocimientos tan diversos e inseparables para la promoción de la vida social. Por lo tanto, fue necesario pensar en prácticas pedagógicas para la formación de la enseñanza de las matemáticas, a fin de encontrar estrategias viables para poder experimentar y compartir aprendizajes, con la Etnomatemática como eje principal. Lo importante era buscar como referencia la realidad vivida, mostrar las matemáticas presentes en diversos elementos socioculturales. Se intentó romper con las etnomatemáticas con una visión universalista y mostrar la diversidad de saberes socioculturales. El conocimiento debe dialogar con la realidad, es decir, no hay conocimiento que no sea contextual. La interacción con cada alumno/profesor de la Escola do Campo proporcionó preguntas y diferentes formas de pensar y decir lo real sin que exista una jerarquía, un modelo de verdad establecido por el eurocentrismo.