Este artigo busca refletir sobre os deslocamentos provocados pela implantação de uma política educacional voltada para a Educação Escolar Quilombola(EEQ)que traz, em seu marco político, a contraposição do modelo escolar vigente pela demanda de coexistência de outras lógicas, outras racionalidades. Indaga-se como essa política se assenta no campo das docências. A prerrogativa “preferencialmente quilombola”, instituída no contexto da política de EEQ de Minas Gerais, traz, à cena, tensões e conflitos que enfocam o confisco de uma identidade e o processo insurgente de sua ressignificação. Ser quilombola, ser professora, professor quilombola, mais que disputar um espaço funcional na instituição escola, diz da existência de uma identidade no campo político, uma existência em disputa. É uma disputa que marca o processo de reconhecimento das comunidades quilombolas, seus territórios e territorialidades.
This article aims to reflect on the shifts caused by the implementation of an educational policy focused on Quilombola Education (EEQ), which, in its political framework, opposes the current school model by demanding the coexistence of other logics, otherrationalities, and how this policy is based on the field of teaching. The "preferably quilombola" prerogative, established in the context of the EEQ policy in Minas Gerais, brings to the scene tensions and conflicts that focus on the confiscationof an identity and the insurgent process of its resignification. Being quilombola, being a teacher, a quilombola teacher, more thandisputing a functional space in the school institution, speaks of the existence of an identity in the political field, an existence in dispute. It is a dispute that marks the process of recognition of quilombola communities, their territories, and territorialities.
Este artículo busca reflexionar sobre los desplazamientos provocados por la implementación de una política educativa orientada hacia la Educación Escolar Quilombola(EEQ) que trae, en su marco político, la contraposición del modelo escolar vigente por la demanda de coexistencia de otras lógicas, otras racionalidades y cómo esta política se asienta en el campo de las docencias. La prerrogativa “preferentemente quilombola”, instituida en el contexto de la política de EEQ de Minas Gerais, trae a escena tensiones y conflictos que enfocan la confiscación de una identidad y el proceso insurgente de su resignificación. Ser quilombola, ser profesor, profesor quilombola, más que disputar un espacio funcional en la institución escolar, habla de la existencia de una identidad en el campo político, una existencia en disputa. Es una disputa que marca el proceso de reconocimiento de las comunidades quilombolas, sus territorios y territorialidades.