O presente artigo apura a análise dos resultados da pesquisa Dispositivos de formação docente que consideram a subjetividade. A metodologia usada na pesquisa foi o registro escrito de professores/as psicanalistas a partir de duas questões acerca da implicação docente e dos métodos usados na formação visando os impactos na subjetividade docente. Como resultado, apuramos que a conduta clínica implicada e a escuta qualificada de docentes em situações de queixa e mal-estar se configuram como importantes dispositivos a serem transmitidos na formação, reiterando a ineficácia de modelos prescritivos de formação de professores/as que se baseiam no ensino de técnicas e informações acerca de como o/a professor/a deve ensinar e trabalhar com seu aluno. Reafirma-se assim a necessidade de tempo para a elaboração precisa das experiências cotidianas para que estas possam de fato atravessar e marcar o sujeito.
This article analyzes the results of the research Teacher education devices that consider subjectivity. The methodology used in the research was the written record of teachers / psychoanalysts based on two questions about the teaching implication and the methods used in teacher education aimed at impacts on teacher subjectivity. As a result, we found that the clinical conduct involved and the qualified listening of teachers in situations of complaint and malaise are configured as important devices to be transmitted in training, reiterating the ineffectiveness of prescriptive models of teacher education, based on teaching of techniques and information about how the teacher should teach and work with his student. Reaffirming the need for time for the precise elaboration of everyday experiences so that they can actually cross and mark the Subject.
Este artículo analiza los resultados de la investigación Dispositivos de formación docente que consideran la subjetividad. La metodología utilizada en la investigación fue el registro escrito de docentes psicoanalistas basado en dos preguntas sobre la implicación de la enseñanza y de los métodos utilizados en la formación visando mirar los efectos en la subjetividad de los maestros. Como resultado, verificamos que la conducta clínica involucrada y la escucha calificada de los docentes en situaciones de queja y malestar se configuran como dispositivos importantes para ser transmitidos en la formación. Reitera, pues la ineficacia de los modelos prescriptivos de formación docente, basados en la enseñanza de técnicas e informaciones sobre cómo el docente debe enseñar y trabajar con su alumno, reafirmando así la necesidad de tiempo para elaboración precisa de las experiencias cotidianas que realmente puedan tocar y marcar el sujeto.