O texto discute o processo de implementação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior por meio de análise de textos, leis e decretos que marcaram sua trajetória. Problematiza as contribuições/contradições, avanços/retrocessos observados neste processo e recupera os significados da categoria de contra-regulação como possibilidade de resistência propositiva no campo de regulação da qualidade da educação superior brasileira. Ancorada nos processos de auto-avaliação institucional e no protagonismo dos atores locais aponta esta estratégia como possibilidade institucional para pensar e agir consoante aos princípios progressistas observados na Lei do SINAES em sua proposta original, enfrentando as tensões inerentes ao campo da avaliação.